Verão do Amor – 50 Anos

Verão do Amor 50 anos Cartaz expo

Verão do Amor 50 anos, Haight com Ashbury streets

Desde 8 de abril e até 20 de agosto de 2017 o Museu de Young, sediado em São Francisco, CAL, USA, exibe uma grande exposição comemorativa de 50 anos do Verão do Amor, ocorrida em 1967.

Verão do Amor 50 anos, cartaz Incredible Poetry

Victor Moscoso

A expo traz uma ideia do que foi essa aventura de uma contracultura colorida e mostra mais de 300 itens de icônicos objetos como rock posters, fotografias, moda, poesia e claro, rock & roll.

Verão do Amor 50 anos, Janis Joplin at Golden Park, jan 67

Janis Joplin

Há 50 anos San Francisco sacudiu o mundo com arte, moda, música e comportamento durante o Verão do Amor.

Verão do Amor 50 anos, Bob Schnepf

O evento reuniu bandas da região, como Jefferson Airplane, Grateful Dead e muitas outras que ficaram consagradas como San Francisco Sound.

 

Verão do Amor 50 anos, Jimi Hendrix

Jimi Hendrix

O Monterey Pop Festival, que ocorreu durante o Verão do Amor, lançou para o mundo dois dos principais ícones do rock, Jimi Hendrix e Janis Joplin. E foi onde explodiu Otis Redding.

Verão do Amor 50 anos The Beatles

O álbum Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, lançado em junho de 1967

Verão do Amor 50 anos JAP

O Verão do Amor Experience: Art, Fashion, Rock & Roll, comemora um “only in San Francisco” movimento social e estético, que posicionou a cidade com grande força vital nas mudanças que ocorreram e que amplificou o pulsar da nação. E reverberou pelo mundo inteiro.

60, imagem tshirt 6

 

How The Beatles Rocked The Kremlin

 

THE UNTOLD STORY OF A NOISY REVOLUTION

60, Back in the USSR

Ou, em tradução livre, “Como The Beatles Abalaram o Kremlin – A história não contada de uma revolução barulhenta”.

Sobre o autor :

Leslie Woodhead é um dos mais renomados cineasta documentarista da Inglaterra. Fez seu primeiro filme com os Beatles em 1962. Seus filmes conquistaram vários prêmios, incluindo Emmys e Peabodys nos EUA e BAFTA e Royal Television Society na Inglaterra. Mora em Cheshire, UK

Creio que esse episódio teve início com a rivalidade amigável entre Beatles e Beach Boys. Depois que Brian Wilson ouviu “Rubber Soul” pela primeira vez, declarou o desejo de fazer um álbum “tão incrível e inteiro como aquele”. E fez. Foi o “Pet Sounds”. E a resposta dos Beatles vieram com “Revolver” e “Sgt Pepper’s Lonely Heart Club Band”.

Em 1968, estavam juntos com os Beatles em Rishikesh, Índia, para o encontro com o Maharishi Yogi, alguns outros músicos: Donovan, o flautista Paul Horn e o Beach Boy Mike Love.

Os Beach Boys haviam gravado algumas músicas – “Surfin’ USA” e “California Girls”, inspiradas no Chuck Berry, como “Back in the USA” e “Sweet Little Sixteen”, exaltando as garotas e a vida nos EUA.

“Back In The USSR” surgiu durante uma conversa no café da manhã, quando Mike Love fez um comentário pro Paul, “não seria divertido fazer uma versão soviética de “Back In The USA” ? Então Paul compôs “Back In The USSR” em contraponto à “Back In The USA”, do Chuck Berry. E em homenagem a Mike Love fizeram o backing vocal à la Beach Boys.

A questão é que nem a KGB conseguiu impedir o contrabando de discos ocidentais da British Invasion e os jovens russos e ucranianos estavam cansados da ladainha das marchas nacionalistas soviéticas.

Os Beatles foram chamados de comunistas pelos conservadores americanos. Isso em plena “Primavera de Praga”, em agosto de 1968. Livros foram escritos sobre o assunto acusando-os de agentes de carteirinha do Partido Comunista. Mas lá na então União Soviética, que antes proibiram a entrada de discos dos rockers ocidentais chamando-os de degenerados, os Beatles foram elogiadíssimos pela imprensa soviética. Foram vendidas milhares de cópias piratas de “Back In The USSR” e gravadas em cópias de transmissões clandestinas de rádios americanas e inglesas. Na Ucrânia, os jovens trocaram o nome da avenida Lenin por Lennon. Até Vladimir Putin contou a Paul, durante uma turnê em 2003 na praça Vermelha, que ouvia os Beatles na adolescência. Palavras do Putin: “Era muito popular. Mais do que popular, era um sopro de ar fresco, uma janela para o mundo lá fora”. Em 1988, Paul dedicou um álbum gravado na própria União Soviética à Glasnot e à Perestroika, do Gorbachev.

60, Paul in Red Square

Depois de “Back In The USSR” em 1968, que tornou-se a favorita entre os grupos russos e dos shows iniciados por Paul McCartney, podemos dizer que os Beatles foram também responsáveis pela 2ª British Invasion, dessa vez no Leste Europeu. A partir daí, vários artistas se apresentaram na já então Rússia, pós a histórica “Queda do Muro de Berlim”. Alguns historiadores chegam a ressaltar a grande influência dos Beatles como uma fase de transição sobre os jovens russos e ucranianos na multiplicação da insatisfação com o regime e governantes soviéticos.

Na entrevista colocada no link abaixo, ao ser perguntado qual sua posição política, respondeu que era contra o totalitarismo e pela liberdade individual.

Canções citadas no post :

Chuck Berry

https://www.youtube.com/watch?v=LNiElreiMa4

https://www.youtube.com/watch?v=e65ofKU6X6A

The Beach Boys

https://www.youtube.com/watch?v=2s4slliAtQU

https://www.youtube.com/watch?v=7oRb9-mypxg

Paul McCartney e Banda ao vivo na Praça Vermelha, Moscou

https://www.youtube.com/watch?v=RUEYUylG5qc

Nesse site, http://www.socialistamorena.com.br/como-os-sovieticos-trocaram-lenin-por-lennon/

vocês encontrarão uma entrevista do site com o autor e uma vasta reportagem sobre o livro.

Abaixo um curto documentário sobre o livro :

https://www.youtube.com/watch?v=UDWUJkWnaJQ

Fontes:

“Revolution in The Head”, Ian MacDonald

“How The Beatles Rocked The Kremlin”, Leslie Howard

Site: www.socialistamorena.com.br

“The Beatles – A História Por Trás de Todas as Músicas”, Steve Turner

Anos 60 Cronologia Parte 2 1966 – 1969

60

Principais fatos que ocorreramna Década de 60 em escala nacionale mundial.

1966

Artes Visuais

Union I, 1966, Frank Stella

Minimalismo é definitivamente incorporado às artes visuais.

Em São Paulo, os artistas plásticos Nelson Leirner, Wesley Duke Lee, Carlos Fajardo, José Resende, entre outros, fundam o Grupo RexE lançam o jornal Rex Time e a Rex Gallery & Sons.

Cinema

Estreias de Blow Up, de Antonioni; Modesty Blaisede Robert Losey; Um Homem, Uma Mulher, de Claude Lelouch; Fahrenheit 451, de François Truffaut; Persona, de Ingmar Bergman; Chelsea Girls, de Andy Warhol; A Grande Cidade, de Carlos DieguesMade in USA Jean-Luc Godard; Quem Tem Medo de Virginia Woolf ? Mike Nichols.

Moda

Swinging London é a capital mundial da moda: Carnaby Street (John Stephens’ men’s styles), King’s Road (Mary Quant, Ossie Clark), Kensington Church Street ( Biba, de Barbara…

Ver o post original 9.196 mais palavras

Estética dos Anos 60

60

Pop Art, Op Art, Minimalismo, Arte Conceitual, Mod, Mao, Hippies, Era Espacial, British Invasion, Provos, Psicodelia, Contracultura, plástico, aeronáutica, aerodinâmica, tomam o lugar da influência das turbinas de jatos e do estilo rock’n’roll e teddy boys dos anos 50. Pós Modernismo.

DESIGN/Móveis

O plástico passa a ter influência fundamental na concepção e no design na década de 60. Suas várias fórmulas tornam possível a utilização em larga escala no processo industrial. A imagem acima é a Ball Chair, 1963, do finlandês Eero Aarnio.

Pastilli Chair, 1967, Eero Aarnio (FIN) – Fiberglass e poliéster reforçado (influência espacial), Prêmio American Industrial Award 1968

Egg Chair, 1968, de Peter Ghyczy, alemão de origem húngara

Garden Egg Chair, Peter Ghyczy (ALE)

Rino Levi (ITA), ambiente típico dos anos 60

Le Balmoral Milk Bar, Bélgica

Panton Chair, 1960/1963, do arquiteto e designer Vernon Panton (DIN), a primeira cadeira de plástico injetado. É comercializada até…

Ver o post original 1.803 mais palavras

Rock on, George

60, George 2, 25.02.14   Essa é minha homenagem a George Harrison que nos deixou há 12 anos e faria hoje, 25 de fevereiro de 2014, 71 anos. Abaixo, uma de minhas músicas prediletas.

 

 

60, George and Paul playing football

Com Paul

60, Eric and George

Com Eric Clapton

60, George e John, by Astrid Kirchher

Com John

60, George e Ringo com Julian Lennon

Com Julian Lennon e Ringo

Leia também: http://www.rollingstone.com/music/lists/100-greatest-guitarists-20111123/george-harrison-20111122

Lou Reed

Lewis Allan “Lou” Reed, fundador da icônica banda de rock The Velvet Underground (1967-1970), faleceu nesse domingo, 27 de novembro de 2013, aos 71 anos. Dessa forma, a poesia e a música perde uma de suas figuras mais expoentes. “The Velvet Underground and Nico” (1967), ‘produzido’ por Andy Warhol, é um dos divisores de água na cultura pop contemporânea. A obra de Lou Reed teve influência definitiva nas diversas tendências do rock desde o final dos anos 60 até hoje.

60, Lou Reed by Lex Van Rossen

Lou Reed, by Lex Van Rossen Archives

Ouça “Tranformer”, 1972, full album:

Leia aqui tudo sobre a vida e obra de Lou Reed:  http://rollingstone.uol.com.br/noticia/morre-aos-71-anos-o-pioneiro-do-rock-lou-reed/

e aqui: http://www.rollingstone.com/music/news/lou-reed-velvet-underground-leader-and-rock-pioneer-dead-at-71-20131027

R.I.P. Lou Reed

Musas dos Anos 60

60

Diz a mitologia clássica grega, que as musas (filhas de Zeus e Mnemosyne) eram 9. Cada uma tinha um ou vários atributos particulares. Dessa forma, as musas que aparecerão a seguir, não são escolhidas apenas pela beleza, mas também pelas várias qualidades associadas e inspiradoras.

Algumas são musas de todos nós. Outras inspiraram aqueles que nos inspiraram nesse tempo e ainda hoje. Não estão todas aqui. A lista seria longuíssima para ser justa. É uma visão estritamente pessoal.

60, Norma Bengell 2

Norma Bengell

Norma Aparecida Almeida Pinto Guimarães D’Alma Bengell, nasceu em 21 de setembro de 1935. Atriz, vedete, cineasta, cantora e compositora a quem tive o prazer de conhecer pessoalmente. De grande beleza e talento, protagonizou o primeiro nu frontal do cinema brasileiro, em “Os Cafajestes” (1962), de Ruy Guerra, que lhe deu o prêmio Saci de melhor atriz. Trabalhou em “O Pagador de Promessas”, de Anselmo Duarte, que foi o vencedor…

Ver o post original 2.575 mais palavras

Mortes Trágicas no Universo Rock – Sharon Tate

60

 

Sharon Tate

sharon-tate1

Sharon Marie Tate, nascida em Dallas em 24 de janeiro de 1943, uma atriz de beleza esfuziante e com carreira em ascensão depois de atuar em “Vale das Bonecas” (1967), de Mark Robinson, e “A Dança dos Vampiros” (1967), de Roman Polanski, com quem se casou em 1968 e formaram o casal mais badalado de sua época. Isso não tem aparentemente nenhuma relação com o título desse post. A conexão se dá através de um cara sombrio, Charles Manson, líder da auto intitulada Família Manson, uma pseudo comunidade hippie que ele fundara na Califórnia.

sharontate_00022

O casal Polanski vivia em uma bela mansão no 10050 da Cielo Drive, Beverly Glen, Hollywood.

sharon-tate-cena-do-crime1

No dia 9 de agosto de 1969, Roman Polanski estava fora, filmando em Londres e Tate, grávida de 8 mêses encontrava-se em casa com sua amiga, a socialite Abigail Folger e seu namorado, o playboy polonês Wojciech Frykowski…

Ver o post original 642 mais palavras

1960 – 100 anos de Modernismo

60

60, Edouard_Manet_Dejeuner_sur_lHerbe_1863

 Le Déjeuner Sur L’herbe, Édouard Manet, 1862-63

Arte, Marcantonio-Raimondi-The-Judgment-of-Paris-2-1515

O julgamento de Páris, Marcantonio Raimondi, 1515 – influenciou “Le Déjeuner sur l’Herbe”

1960. Aniversário de 100 anos do Modernismo. Imagine uma viagem na qual você sobrevoa o tempo-espaço cultural pelo ocidente a partir de um determinado período durante um século e assim ter um panorama das imagens e dos fatos do que aconteceu e quem foram os protagonistas desse tempo. Nessa perspectiva vemos que a partir de 1860 tem início o Modernismo, que teve protagonismo importante no movimento que revolucionou os costumes e as artes plásticas e foi ponto de partida para as tendências que influenciaram o século XX, o Impressionismo, cujo nome deriva da obra “Impressão, Sol Nascente, Claude Monet, 1872 – “Le Déjeuner sur l’Herbe”, de Édouard Manet, 1862-3, escandalizou o público presente no Salon des Refusés, em 1863. A imagem de uma mulher nua sorrindo de forma quase…

Ver o post original 1.220 mais palavras

Minha Bibliografia

60

60, minha bibliografia, arte de Joe MckendryIlustração de Joe Mckendry

1. Matteo Guarnacia – “Provos, Amsterdã e o Nascimento da Contracultura”, Edit. Conrad, Col. Baderna   2. Carlota Cafiero – Introdução para o livro “Provos,…”, Matteo Guarnacia, Edit. Conrad, Col. Baderna   3. Cláudio Willer – “Os Beats Abominaram a Década de 50″, Ilustrada, FSP, 3.4.84  4. Mário César Carvalho – “Do Marketing da Rebeldia ao Mal Estar do Mercado”, Ilustrada, FSP, 22.3.84  5. Flávia Marreiro, Raul Juste Lores – “Fotos Mostram Agonia de Che Guevara”, FSP, 28.4.06   6. Paulo Henrique Brito – “Arte de Hoje Espelha Presente com Indiferença“, Ilustrada, FSP, 17.10.93   7. Violão & Guitarra, Especial nº 7 – Edit. Imprima Comunicação e Editoração Ltda.  8. Paulo Cavalcanti – “A Conquista do Oeste”, História do Rock – Vol. 2, 1964-1971, Bizz, Edit. Abril  9. Ana Maria Bahiana – “O Trovador Elétrico“, idem   10. Fernando Rosa

Ver o post original 471 mais palavras